
Além de ser responsável pela lubrificação, o óleo atua na prevenção do desgaste, da oxidação e da corrosão das peças do motor. Assim, o componente garante o bom desempenho do propulsor e evita prejuízos para o motorista. A lubrificação errada, no entanto, pode significar a redução da performance do automóvel, o aumento no consumo de combustível e até mesmo a fundição do motor.
“Uma lubrificação ineficiente pode ser causada por vários fatores, desde o modo de aplicação no motor até a utilização de lubrificantes que não seguem as especificações das montadoras do veículo”, garante a coordenadora de Assistência Técnica da Total Lubrificantes do Brasil, Denise Novaes.
Confira os erros mais comuns na troca de óleo:
1) Não respeitar o prazo para a troca do produto: todo fabricante estipula um prazo no Manual do Proprietário que deve ser seguido. Normalmente o intervalo indicado é a cada 5 mil km ou 10 mil km. Utilizar o óleo além do período recomendado leva à formação de borra e compromete a capacidade de lubrificação das peças internas do motor, já que aumenta o atrito e o desgaste precoce.
2) Misturar lubrificantes na troca de óleo: a prática é uma das principais armadilhas para os motoristas. Muitos misturam os produtos em situações de emergência, como um vazamento, por exemplo. Embora não seja recomendado, é possível misturar lubrificantes de marcas diferentes, desde que tenham a mesma base (sintético, semissintético ou mineral), viscosidade e grau API e SAE. Caso contrário, prejudica a eficiência da lubrificação e gera sérios riscos ao motor.
3) Não trocar o filtro do óleo: o filtro conserva em seu interior um volume residual de óleo oxidado que contamina o lubrificante novo acelerando o processo de envelhecimento. Por isso, deve ser trocado simultaneamente com o óleo para não carregar as impurezas retidas para dentro do motor novamente.
4) Completar o óleo: ao completar o óleo na troca do lubrificante, o produto novo é misturado com o usado e acaba contaminado. O resultado é um lubrificante misto e bem diferente dos dois originais, comprometendo a eficácia e desempenho do motor. Por isso, deve-se trocar todo o óleo do cárter por um novo.
5) Rodar com lubrificante acima ou abaixo do nível: deve ser evitado. Óleo no nível mínimo compromete a lubrificação já que aumenta a fricção entre as peças. Com isso, o desgaste dos componentes do motor é maior e resulta em perda de potência imediata, em excesso de calor ou mesmo na fundição do motor. E ao contrário, rodar com lubrificante acima do nível, leva o produto a transbordar e cair em locais fora do sistema de lubrificação. Acompanhe o nível do componente e agende sua troca de óleo respeitando as necessidades do seu carro.
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